quinta-feira, 15 de maio de 2014

Como fazer Palmeiras para maquete


Autor: André Brito
Materiais: 
Arame de 3-4mm de espessura
Arame de 0,6-0,8mm de espessura
Cordão de nylon ou algodão de 3mm de espessura
Fita adesiva
Tamiya Epoxy Putty
Cola do tipo cianoacrilato
Cola branca para madeira
Pelo de pincel cortado (ou corda de sisal)
Selante acrílico para interiores
Lâmina
Tesoura
Pincel nº10 ou maior
Papel para impressora ou fotocopiadora

XF-1 Flat Black acrílico
XF-3 Flat Yellow acrílico
XF-52 Flat Earth acrílico
XF-58 Olive Green acrílico
XF-59 Desert Yellow acrílico
Tinta de óleo Ivory BlackVerniz Brilhante

A palmeira que vai ser construída neste artigo representa uma espécie largamente difundida no Vietname e nas ilhas do Pacífico, que normalmente atinge uma altura de 7 a 10 metros, o que corresponde, à escala 1/35, a cerca de 20 a 28cm.

1. Comece por cortar um troço de arame de 3 ou 4 mm de espessura, com 20 a 28 cm de comprimento, conforme a dimensão que queira dar à palmeira. Dobre o troço de arame com a forma que desejar dar à palmeira.


2. Enrole fita adesiva à volta do troço de arame, de forma a engrossar um pouco a espessura do arame. A quantidade de fita vai determinar a grossura do tronco. Crie umas zonas mais grossas que outras, de forma a que o tronco não fique muito recto e uniforme. As zonas das extremidades do caule devem ficar um pouco mais grossas que o resto do tronco. Nas extremidades do arame deverão "sobrar" umas pontas com cerca de 1cm, que servirão para o manuseamento do tronco, e também para espetar a palmeira na base aquando do processo de pintura.

3. Enrole o cordão de nylon (ou de algodão) à volta do tronco, unindo bem cada volta, de forma a evitar fendas. Aplique um pouco de cola cianoacrilatonas pontas para fixar o cordão. O cordão serve para aumentar a largura do tronco e para lhe dar a textura segmentada típica dos trancos desta espécie de palmeiras.

4. Aplique agora uma camada de selante acrílico, espalhando-a uniformemente por todo o tronco. Com o tronco posicionado de forma vertical, passe horizontalmente um pincel humedecido em água, de forma a amaciar e alisar a camada aplicada. Se necessário, repita este passo várias vezes, até que o cordão deixe de ser visível, mas sem ocultar o aspecto segmentado.

5. Dobre uma folha A4 de papel para impressora (ou para fotocopiadora) em forma de "concertina", com tiras de cerca de 2 cm de largura. Recorte na "concertina" uma 'meia elipse' ao longo da linha dobrada com cerca de 8 a 9 cm de comprimento. O resultado serão várias folhas de forma elíptica que serão detalhadas no próximo passo.

6. Corte um troço de arame de 0,6 a 0,8mm de espessura para cada folha, com mais um cm que o comprimento da folha. Cole o troço de arame no vinco da folha, usando cola cianoacrilato.

7. Dobre a folha, e com uma lâmina bem afiada, faça cortes paralelos, com cerca de 1mm de espaçamento entre eles. Os cortes devem ser inclinados um pouco para a frente, no sentido da ponta da folha.

8. Para dar às folhas um aspecto mais natural e menos uniforme, acenda uma vela e queime os bordos da folha. Para isso, aproxime o bordo da folha da chama e mal ela pegue fogo, apague de imediato com um sopro. Seja rápido, caso contrário acabará por ficar sem folha. Para terminar, dobre o arame, para dar uma curvatura mais natural à folha.

9. A quantidade de folhas para cada palmeira depende do modelista. Para a palmeira deste artigo foram utilizadas 10 folhas. Para fixar as folhas ao tronco, aplique uma bola de Tamiya Epoxy Putty no topo do tronco e, depois desta endurecer, espete os caules das folhas na bola fixando com um pouco de cola cianoacrilato no caule. Opte por diferentes posições para cada folha, variando o ângulo e as curvaturas. Nesta fase convém arranjar uma base para manter as palmeiras na sua posição natural, para permitir uma melhor colocação das folhas e para que a palmeira não se danifique.

10. Para ocultar a bola de Tamiya Epoxy Puttyonde foram espetadas as folhas, aplique uma leve camada de cola branca para madeira e salpique toda a bola com pelo de pincel cortado (ou corda de sisal cortada) com cerca de 5mm de comprimento.

Aplique o pelo de pincel cortado, quer no topo do tronco, quer por baixo das folhas, de forma a ocultar a zona onde foram espetadas as folhas.
Se quiser adicionar cocos, estes deverão ser colados por baixo das folhas, juntamente com o pelo de pincel cortado.

11. Terminado o processo de montagem, o processo de pintura começa com uma base de acrílico Tamiya XF-1 Flat Black bastante diluído em álcool etílico. A camada base deve ser aplicada de forma a cobrir toda a superfície da palmeira.

12. Começando pelo tronco, aplique uma leve camada de acrílico Tamiya XF-52 Flat Earth de forma a cobrir todo o tronco, incluindo o topo, mas tendo o cuidado de não clarear muito a cor.
De seguida, aplique algumas manchas de acrílicoTamiya XF-59 Desert Yellow sobre a camada anterior, mas não cobrindo todo o troco.
Depois de bem seco, aplique uma lavagem com óleo Ivory Black diluído em aguarrás.
Para terminar, aplique uma tonalidade castanha clara com pincel seco para salientar a textura do tronco.

13. Depois de deixar a pintura do tronco secar por umas horas, enrole o tronco em guardanapos de papel, de forma a protegê-lo do processo de pintura das folhas.
Comece por aplicar, por toda a superfície das folhas, uma camada de acrílico Tamiya XF-3 Flat Yellow. Esta camada deve ser muito leve, de forma a atingir apenas uma tonalidade esverdeada.
De forma a escurecer um pouco a zona dos caules, aplique uma mistura 80/20 de Tamiya XF-58 Olive Green e XF-3 Flat Yellow ao longo de todos os caules das folhas.
As folhas mortas, que foram propositadamente colocadas quase em posição vertical, receberam apenas uma camada de XF-52 Flat Earth.

14. Para terminar, aplique nas folhas uma leve camada de verniz brilhante, de forma a atingir um aspecto apenas satinado. Retire a protecção do tronco e a palmeira está pronta a ser inserida no diorama.

Fonte: http://escala135.no.sapo.pt/tecnicas_palmeiras.htm


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Parklets, tendencia mundial.

Os Parklets

Criados em São Francisco, nos EUA, os parklets surgiram como forma de converter o espaço do estacionamento dos automóveis na via pública em áreas recreativas temporárias, estimulando a discussão do uso dos espaços da cidade de forma mais equilibrada. No Brasil o conceito de parklet surgiu em São Paulo, em 2012. A primeira implantação aconteceu no ano seguinte, liderada por um grupo composto por arquitetos, designers e ONGs.
Foto: Instituto Mobilidade Verde/Divulgação
A boa avaliação da população permitiu à Prefeitura de São Paulo transformar a ideia original em política pública de ocupação dos espaços públicos da cidade, revertendo áreas originalmente destinadas aos automóveis para as pessoas.

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Foto: Instituto Mobilidade Verde/Divulgação
Os parklets permitem o uso da cidade de forma democrática, permitindo que a comunidade construa seu próprio local de convívio, melhorando a paisagem urbana e transformando espaços públicos em lugares melhores para se conviver, mais arborizados, com mais equipamentos e mobiliários urbanos, beneficiando ainda um numero maior de usuários.
Foto: Instituto Mobilidade Verde/Divulgação
“Como estamos usando um espaço de carro, se não tivesse este espaço, teriam dois carros estacionados aqui. A ideia de trazer as pessoas para a rua é justamente para criarmos a discussão: se a gente está ocupando como a gente faz para as pessoas deixarem o carro em casa e virem com o transporte público? Então isso é uma interferência que a gente faz no dia a dia, é possibilitar que as pessoas encontrem esses espaços e a gente comece a discutir”, afirmou Lincoln Paiva, presidente do instituto Mobilidade Verde.

Foto: Instituto Mobilidade Verde/Divulgação

Instalação
No caso de pessoas físicas ou jurídicas, a solicitação deverá ser feita à subprefeitura competente, junto a um termo de compromisso de instalação, manutenção e remoção do parklet. Caberá também à subprefeitura averiguar a conveniência do pedido e publicar edital destinado a dar conhecimento público do mesmo.

Para instalação, a proposta deverá atender às normas técnicas de acessibilidade, diretrizes estabelecidas pela Companhia de Engenharia e Tráfego – CET e pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana – CPPU. Entre as restrições estão, por exemplo, a instalação de parklets em locais onde haja faixa exclusiva de ônibus, ciclovias ou ciclofaixas, ou em vias com limite de velocidade acima de 50 km/h.

A instalação da estrutura poderá ser de iniciativa da Administração Pública ou de qualquer munícipe (pessoa física ou jurídica). Os custos financeiros referentes à instalação, manutenção e remoção do parklet são de responsabilidade exclusiva do mantenedor.



Fontes:
http://ciclovivo.com.br/noticia/prefeitura-de-sp-substitui-vagas-por-espaco-de-convivencia
http://institutomobilidadeverde.wordpress.com/page/7/?blogsub=confirming

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Soluções para cultivar um cantinho verde


O espaço é pequeno? Não faz mal. Segue aqui, maneiras alternativas para cultivar espécies em quase todos os espaços.


A rosa-trepadeira adorna este coqueiro em uma fazenda do interior paulista. Em vez de amarrar a espécie ao tronco, a paisagista Regina Rotelli (11 3661-3985) optou por uma solução inusitada: usou duas escadas de madeira para conduzi-la. “Procurei não esticar as plantas até o topo dos suportes. A ideia é que, com o tempo, as roseiras preencham os tutores e ganhem uma cara de arbusto”, explica. Além desse, há outros cuidados fundamentais: plantar a sol pleno, podar anualmente e colocar os adubos foliar e com esterco na composição. “A espécie floresce o ano todo, à exceção do inverno, época ideal para a poda”, ensina. Já o início da primavera é propício à condução, pois é o período de maior crescimento.
Nos fundos de um sobrado, a paisagista Helena de Azevedo Freitas (11 2894-8678) organizou a área de 10 x 10 m ao redor de uma mesa de granito de 1,20 m de diâmetro, da Pagliotto (11 5041-5288). Esse móvel, assim como os bancos e as cadeiras de teca, aguenta bem as intempéries. O único elemento que pede manutenção atenta são as escaevolas (Scaevola aemula, 1), que precisam ser regadas duas vezes ao dia. De resto, basta retirar as folhas secas das espécies. Antes, o quintal tinha um piso bastante danificado e uma parte coberta de terra. “Forrar o chão com manta de drenagem e, por cima, espalhar pedriscos foi uma maneira rápida e sem quebra-quebra de unificar o ambiente”, diz a paisagista. Para completar, ela projetou um caminho de pedra miracema.
Perto do fim da reforma, a proprietária desta cobertura não via a hora de terminar a obra. Por isso, o paisagista Odilon Claro adotou soluções rápidas na renovação da área externa: cobriu o piso antigo com um deque de itaúba sem verniz e as paredes receberam uma tinta à base de terra e molduras de peroba de demolição, enquadrando meios-vasos. “No espaço definido pelas molduras, apliquei um tom mais escuro da mesma tinta, o que barateou a ideia”, diz. Ele lembra ainda que, em uma cobertura, as plantas não podem ser altas demais, senão o vento as derruba. Optou-se, então, por exemplares de baixo e médio porte, sendo que os maiores ficaram junto aos guarda-corpos, como o jasmim-amarelo (Jasminum mesnyi, 1) e a clúsia (Clusia rosea, 2). Além do jasmim, a azaleia-japonesa (Rhododendron x simsii, 3) garante flores no espaço. Móveis, vasos e plantas da Anni Verdi (11 3064-7924).
 Falta de espaço não é motivo para deixar de lado a ideia de ter um jardim em casa.. Hoje em dia existem opções para qualquer espaço. Varandas, quintais e até mesmo ambientes internos podem ser locais adequados para cultivar plantas.
Reprodução
Cobrir muros e paredes com trepadeiras; fazer um painel com orquídeas ou bromélias; canteiros com vasos pequenos e espécies diferenciadas - basta usar a criatividade e abusar dos produtos oferecidos pelo mercado de paisagismo.

Reprodução
 Só precisa ter em mente que em lugares pequenos as plantas não terão espaço para crescer e se desenvolver, por isso, o cuidado deverá ser redobrado com adubação, incidência de luz e rega. 
Jardim para leitura
Ter um espaço no seu jardim para ler um bom livro pode ser muito proveitoso. Imagina poder ocupar a cabeça com uma boa história ao ar livre, em meio ao verde, não é má ideia né!?
balanços e casinha no jardim
Toda criança ama balanços e você pode fazer de duas formas: utilizando pneus ou fazendo com madeiras de demolição. Há alguns balanços bem legais e seguros produzidos com materiais como plástico também.  A ideia da foto fica muito bacana! Já a casinha seja no gramado do jardim ou na arvore trata muita diversão para a garotada.

5 móveis para ter um Jardim em qualquer cantinho
Os jardins verticais, foram criados justamente para amenizar a falta de áreas verde em espaços pequenos. Suas aplicações se dão tanto nas paredes internas como em muros externos. São super práticos para lidar com as plantinhas.
As flores trazem beleza e perfume ao ambiente e com pequenos cuidados diários você consegue trazer um pouco da natureza pra sua casa! algumas plantas podem ser plantadas em vasos ou em seu jardim para perfumar seu ambiente.
É através da distribuição das plantas de acordo com sua cor que forma-se um belo jardim. 
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Até mesmo um simples corredor de passagem pode ser transformado em um jardim. Para ter um belo orquidário, o segredo é a criatividade na hora da composição e harmonização dos elementos. Uma das alternativas é compor o espaço escolhido com vasos de diversos tamanhos, formas, materiais e cores.
Thinkstock/Getty Images
 Todo pequeno jardim deve ser bem iluminado, preferencialmente escolhendo uma ou duas espécies para serem o destaque do jardim. “O uso de pequenas fontes de água também é interessantes pois cria sensações auditivas relaxantes”.
Charme - Para ajudar no colorido do jardim,  vaso de flores com as plantas já disponíveis na casa: orquídeas, chuva de ouro e algumas suculentas.