
Pouco se discute sobre o tamanho e a natureza do problema do
assédio nas empresas, mas nenhuma mulher deveria abrir mão de sua carreira simplesmente por ter nascido mulher.

Quando a conduta envolve um superior hierárquico que constrange alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, o elogio é crime previsto no artigo 216-A do Código Penal.
No momento em que a participação feminina no mercado de trabalho é cada vez maior, discutir maternidade e carreira ou o equilíbrio da vida pessoal e profissional parece irrelevante quando temas como assédio e agressão entram na pauta da relação de convivência entre os gêneros.

A tendência mais comum é a mulher deixar o emprego para se ver livre da situação, pois provar que é assediada ou que sua posição não lhe garanta o direito de negar às investidas ainda é legalmente muito difícil.

Seja verdadeira consigo mesma, não aceite as investidas e tenha clareza de que realmente não deseja isto para si. Ceder trará a sensação de que você nunca mais conseguirá escapar.
Converse claramente com a pessoa que vem cometendo o assédio e informe seu descontentamento com a situação. Em alguns casos, o assédio é uma questão de interpretação. Não se intimide pela posição hierárquica ou pela situação.
Conheço algumas mulheres que chegam a se culpar e por isso, escondem os fatos dos colegas ou das pessoas mais próximas. Não faça isso! Fale sobre o que vem acontecendo e se a situação não melhorar, peça ajuda àqueles que tenham poder de agir com autoridade, como um diretor ou a área de recursos humanos da organização.
Seja qual for sua decisão, busque uma alternativa em que você se sinta protegida, livre e desimpedida para seguir sua carreira com competência e respeito.
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