terça-feira, 20 de setembro de 2011

Animais silvestre que vivem na zona urbana


Turdus-rufiventris.jpg
sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris),
 também conhecido como sabiá amarelo
 ou de peito roxo.

       Neste post irei relacionar alguns dos animais que convivem no meu quintal diariamente, dividindo os espaços, as frutas, a água e a ração da baby “a pequena poodle”.
       Eles são perfeitos; lindos, dóceis, ocupam pouco espaço, não fazem muita sujeira, deixam o ambiente mais alegre, com uma sensação envolvente e harmoniosa de natureza.  E o melhor de tudo. São livres...


A relação será de acordo com a população existente no ambiente...


O sabiá-laranjeira , tornou-se em 2002 a ave-símbolo do Brasil (já era ave-símbolo do estado de São Paulo desde 22 de setembro de 1966) por sua imensa popularidade no país, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, primavera. Mede aproximadamente 25 centímetros, tendo plumagem vermelho-ferrugem no ventre, levemente alaranjado, sendo o restante do corpo de cor parda, com bico amarelo-escuro.

É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea.
Tomando água na cascata.
Não há dimorfismo sexual, pois, ambos são iguais e a fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.
O canto do Sabiá é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto "impuro".


Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em proceso de criação. É ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.

Descansando no pé de goiabeira.
Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a banana, a laranja e abacate. É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo e alimento. Pode inclusive fazer seu ninho - uma tigela profunda de argila e folhas secas - em beirais de telhados.







BEM-TE-VI
Pitangus sulphuratus

         O BEM-TE-VI é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos de nome científico Pitangus sulphuratus, que provêm de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios brasileiros tupi-guarani o chamavam; e do latimsulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave.

      A espécie é ainda conhecida pelos índios como pituãpitaguá ou puintaguá. Outras acepções existentes são triste-vida,bentevibem-te-vi-verdadeirobem-te-vi-de-coriatiuíteuític-tiui e siririca (somente para fêmeas). A versão portuguesa da palavra se assemelha com a anglófona: great kiskadee. Na Argentina é conhecido como bichofeovinteveo e benteveo; na Bolívia como frío; e de qu'est -cena Guiana Francesa.
     Os únicos representantes do género Pitangus eram o bem-te-vi e a espécie Pitangus lictor,porém atualmente só uma espécie enquadra-se neste género, o próprio bem-te-vi. A espéciePitangus lictor agora é sinonímia da atual Philohidor lictor, o bem-te-vizinho.
A escrita bentevi não é reconhecida pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.[3]
Medindo cerca de 23,5 cm, caracteriza-se principalmente pela coloração amarela viva no ventre e uma listra branca no alto da cabeça, além do canto que nomeia o animal. Considerado um dos pássaros mais populares do Brasil, é um dos primeiros a vocalizarem ao amanhecer.

É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação.
É uma das aves mais populares no Brasil.. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.